Rochas deslizantes
Coisas estranhas acontecem no Vale da Morte, nos Estados Unidos. Nesse
deserto, as rochas deslizam sozinhas, e não é exclusivamente por causa
do vento, como alguém poderia pensar. São rochas de 300 Kg que deslizam
250 metros e deixam um rastro da sua trajectória.
O fenómeno não ocorre com frequência e até hoje nenhuma teoria foi
confirmada. A explicação mais aceite é a de Ralph Lorenz, da
Universidade Johns Hopkins, que atribui o deslizamento ao congelamento
das rochas no inverno e ao vento que as empurra pela areia húmida. Isso
no entanto não explica porque algumas rochas deslizam e outras não, nem
o fato de que ninguém, até hoje, conseguiu filmar o movimento.
Tornado de fogo
Os tornados, formados por fortes rajadas de vento, são um fenómeno bem
conhecido em todo o mundo e já foram tema de diversos filmes. Mas, e um
tornado de fogo? Isso é incomum, mas aconteceu recentemente em
Araçatuba, no estado de São Paulo. Um turbilhão de chamas de vários
metros de altura surgiu numa estrada, parando completamente o trnsito
deixando as pessoas boquiabertas.
Não é a primeira vez que o isso acontece no mundo. O fenómeno pode
ocorrer em regiões de altas temperaturas, baixa humidade e sujeitas a
incêndios frequentes, como no caso de Araçatuba, onde não chovia havia
três meses. As altas temperaturas geradas pelo fogo formaram uma
corrente de ar ascendente, produzindo um vórtice que sugou as chamas
para cima, criando uma coluna altíssima de fogo.
Pilares luminosos
E por falar em colunas altíssimas, há algumas que se elevam no espaço
como raios laser e oferecem um espectáculo digno de um filme de ficção
científica. O fenómeno, conhecido como pilares luminosos, engana a
vista, pois apesar de os pilares parecem colunas sólidas, não passam de
feixes de luz.
Esse é um dos casos em que a ciência fornece uma explicação irrefutável
para a sua ocorrência: os pilares são formados pela luz solar, lunar ou
artificial reflectida em cristais de gelo que flutuam na atmosfera.
Aurora polar
Outro efeito luminoso digno de nota é a aurora polar. Imagine que o céu
fique coberto por uma nuvem uniforme de cor viva e incomum. Parece até
que uma nave espacial pode surgir a qualquer momento, mas trata-se
apenas de luz projectada de uma maneira especial.
O fenómeno ocorre principalmente nos pólos, mas pode surgir em qualquer
parte do planeta devido ao aquecimento global. No pólo norte, recebe o
nome de aurora boreal e no pólo sul, aurora austral. As auroras polares
resultam da colisão de partículas solares electricamente carregadas
(protões e eletrões) com os átomos e moléculas de oxigénio e nitrogénio
existentes na ionosfera terrestre, localizada entre 80 e 500 quilómetros
de altura.
Olho de Richat
Richat não é uma pessoa, é uma região da Mauritânia localizada no
deserto do Saará. O local caracteriza-se por uma estrutura de 50
quilómetros de diâmetro formada por anéis concêntricos e que se eleva
400 metros acima do nível do mar. A estrutura é na verdade, um dos mais
belos acidentes geográficos que podem ser vistos do espaço.
Acreditava-se inicialmente que a formação era o resultado do impacto
de um meteorito, mas a NASA descobriu que é o produto da erosão causada
pelo vento durante milhões de anos. A explicação para seu formato
circular, no entanto, continua a ser um mistério.
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